Estou atravessando uma estiagem poética. Envergonhada, não sei se escrevo pra sanar ou se calo dignamente até surgir uma 'grande' inspiração.
Acontece que essa súbita vontade de escrever não vem e tudo que me resta é pensar com poesia.
Respiro idéias sem modéstia.
Mas elas se pulverizam na rotina. Palavra por palavra. Desmontam-se na minha frente com desprezo e deboche. E sobra o frangalho do desejo de escrever.