Mas de tanto chegar sem minhas pernas, as perguntas perderam a coragem de ser. E a aprendizagem deu espaço ao silêncio da aceitação. E da separação, fez-se o fim. A oportunidade de ostrar.
Sozinha e sem pressa, o discurso estudioso perdeu significado e forma, dando vez ao exercício de ser. Não estou cabendo em lugar nenhum; não sei se por expansão ou encolhimento. Se por arrogância ou constrangimento.
Pensar Deus e a individualidade.
Investigar a criação e criar.
Estudar para compreender e experienciar.
Tão ocupados com nossa jornada, os dias tem sido tão histéricos... Consigo sentir a energia contida dentro da minha barriga, falando alto em forma de dor. O meu corpo pede uma serenidade que irá me levar pra onde eu fugi.
Percebo que quero encerrar, mas a paz orgasmante de quando encerro as palavras não veio. Então por quê? Ou não me permito maldizer a minha trajetória, ou essa reflexão falhou miseravelmente. Ou é a certeza da minha superficialidade, que insiste - em forma de mãe - em dizer que escrevo mal. Ser muito pouco pra ela sempre foi a minha maior aflição.