Só se faz poesia com dor de mentira. Não mexa com as palavras quando você sofre de verdade.
Quando as lágrimas que rolam pela maçã do meu rosto são reais como sangue que escorre de ferida profunda, não cabe uma linha de coisa alguma.
Queira sofrer e queira tentar.
Verá que sairão frases vazias sem o peso da tristeza mentirosa.
Pra isso e preciso sentir o peso da palavra, que só pode ser medido na balança do instante entre o pensamento e o ato... Porque passado o instante - já que antes se chamava dor, a semântica do tempo passa chamá-la nostalgia.
E é a nostalgia que nos permite ser poetas. É 'na falta de' que os versos são fortes e táteis.
É quando a dor passa a ser crônica. Porque dor aguda só nos dá versos mornos. O sentimento, ainda grudado, não é capaz de transcrição.
São brumas, pura e simplesmente.
Quando as lágrimas que rolam pela maçã do meu rosto são reais como sangue que escorre de ferida profunda, não cabe uma linha de coisa alguma.
Queira sofrer e queira tentar.
Verá que sairão frases vazias sem o peso da tristeza mentirosa.
Pra isso e preciso sentir o peso da palavra, que só pode ser medido na balança do instante entre o pensamento e o ato... Porque passado o instante - já que antes se chamava dor, a semântica do tempo passa chamá-la nostalgia.
E é a nostalgia que nos permite ser poetas. É 'na falta de' que os versos são fortes e táteis.
É quando a dor passa a ser crônica. Porque dor aguda só nos dá versos mornos. O sentimento, ainda grudado, não é capaz de transcrição.
São brumas, pura e simplesmente.
Fleur e Petit
*criação inacabada de um diálogo distante entre espelhos