E entre tantos silêncios,
a velha urgência.
num mar de memórias de descuido,
o mesmo amor
que nunca se cansa de ser
que se refaz em olhares
que se faz em suspiros
íntimos e antigos perfumes
As palavras passam por entre outras tantas
Que não parecem dizer da mesma língua.
A criação retorna com força por dizer que está presente
e nunca deixou de ser
e que sonha com um nunca deixar ir
feito esse amor
feito cultivo
esforço, vontade e querência
partes que se juntam e constroem
e desmoronam
para tornar a se erguer
em memória
no silêncio
das palavras desditas